por ter carregado um filho durante 33 semanas.
por ele não ter morrido dentro de mim.
por ter sido avisada sobre sua má formação e sua morte desde as 17 semanas de gestação.
por ter descoberto que meu filho era um meninão quatro dias antes dele morrer.
pelos 35 minutos de vida dele.
por carregar, beijar, acariciar seu rosto e ver seus olhos abertos.
por poder dizer algumas palavras que estão eternamente gravadas em mim.
pelo quarto cheio de visitas depois de sua morte.
por todos os telefonemas que recebi.
pelo enterro mais sereno que já fui.
pelo amor verdadeiro da minha mãe, principalmente, durante os últimos quatro meses.
pelo Kleber e seu companheirismo e amor. E, claro, por chorar e enxugar minhas lágrimas todas as noites.
pelo Gordo (esse buldogue da foto), que mesmo tendo ficado pouco tempo, cumpriu sua missão canina de me alegrar pelos meses mais difíceis da minha vida.
pelo amparo espiritual e físico.
pelo amor.
e por aprender a agradecer...todos os dias.
pelo amor.
e por aprender a agradecer...todos os dias.